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Vítor Almeida Gonçalves critica elemento-chave do Sporting

Especialista garante que peça fulcral dos verdes e brancos "não teve capacidade para abanar a equipa" na derrota frente ao Santa Clara

A derrota do Sporting, por 1-0, frente ao Santa Clara foi analisada por Vítor Almeida Gonçalves, editor do jornal Record, que criticou a atitude de João Pereira. Este desaire expôs diversas fragilidades que a equipa leonina atravessa atualmente, colocando em evidência a falta de soluções eficazes e a incapacidade de lidar com os desafios apresentados durante o encontro.

O contexto de transição de liderança para João Pereira tem-se revelado um período de ajustes inevitáveis, mas que exige respostas rápidas e assertivas. Opções estratégicas, como a exclusão de Gonçalo Inácio do onze inicial – entretanto revelado que o motivo foi fadiga muscular – e a aposta em jogadores que não corresponderam às expectativas, levantaram dúvidas sobre a abordagem adotada pelo técnico.

“Em primeiro lugar, mérito para o Santa Clara, que fez uma exibição supercompetente. Em segundo, erros de abordagem de João Pereira, que não teve a capacidade de abanar a equipa. Em terceiro lugar, uma arbitragem incompetente. Para que não se criem falsas questões, no entanto, o Sporting só deve queixar-se de si próprio, porque jogou muito pouco”, disse, no diário desportivo.

“Sendo certo que fez uma boa defesa na ponta final, Kovacevic esteve perto de oferecer um golo ao Santa Clara logo a abrir. A aposta em Edwards foi insistir em entrar com um a menos. E Gonçalo Inácio no banco simplesmente não se entende, a menos que exista um motivo desconhecido. Diomande e Gyokeres foram sombras de si mesmos”, admitiu.

“João Pereira fica numa situação totalmente desconfortável, assim como quem apostou nele. Mas faz parte das chamadas dores de crescimento, e mal seria se alguém atirasse a toalha ao chão à primeira ou segunda dificuldades. O que o jogo de ontem mostrou, após uma goleada enganadora frente ao Amarante, é que vai ser preciso (bem) mais do que a herança de Amorim para levar a carta a Garcia”, concluiu Vítor Almeida Gonçalves.

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