Última hora: Roger Schmidt furioso ameaça sair do Benfica
Roger Schmidt lançou, no final do jogo com o Farense, a discussão sobre a possível saída do Benfica.
O treinador alemão explicou que não tolera comportamentos como o que os adeptos assumiram, quando contestaram duramente treinador e equipa, durante e no final do encontro. E disse também que se o caminho for a saída, será.
«Vou pensar no que aconteceu esta noite e, honestamente, se eu for o problema, se o Benfica precisar de um treinador para fazer substituições como os adeptos querem, não há problema, eu saio. E depois outro pode substituir-me e se calhar será melhor do que antes, veremos. Se eu sou o problema darei espaço para outro treinador melhor do que eu, costumo dizer que tenho de ser bom treinador, porque o Benfica é um grande clube e se não sou bom o suficiente então saio. É muito fácil e é algo em que irei pensar», disse o alemão.
Uma grande questão nasce, pois, destas declarações, apesar das garantias deixadas por Rui Costa, presidente do Benfica, de que conta com o alemão para «ganhar mais títulos». «O treinador do projeto», chamou-lhe.
Se Roger Schmidt decidir que as condições para continuar não estão, todavia, reunidas — e é preciso lembrar que há desafios de alto risco pela frente, Salzburgo e Braga — e levar mesmo a sua ideia até ao fim, então o Benfica necessitará de fazer contas.
E quanto custaria ao Benfica a saída de Roger Schmidt? A BOLA explica-lhe: se o técnico decidisse sair pelo seu pé e contando com a concordância do clube, então não haveria lugar a pagamento de qualquer tipo de indemnização.
Se, por outro lado, o treinador colocasse o lugar à disposição e o Benfica efetivasse a rescisão, então teria de haver lugar a pagamento do contrato. Seria basicamente o mesmo que um despedimento puro e duro por maus resultados.