Última hora: Amorim e o “falhanço” no plano Ioannidis: “Não queremos um segundo Gyokeres”
Declarações de Rúben Amorim em conferência de imprensa de antevisão ao Arouca-Sporting, jogo marcado para sexta-feira (20h15) e relativo à quinta jornada da I Liga
O Arouca está diferente do ano passado, perdeu Cristo González e Rafa Mújica. Está satisfeito com o plantel? “O Cristo e o Mújica tinham um impacto muito grande no ataque da equipa e eu disse no ano passado que eles eram das melhores equipas do campeonato a atacar. O Cristo vai fazer muita falta e é pena os treinadores perderem jogadores assim, quando já não podem fazer nada. O ataque à profundidade do Mújica era muito bom, mas o Henrique [Araújo] também tem isso e um grande potencial. Fez um golo em fora de jogo com uma finalização muito difícil e acho mais fácil para o treinador trocar o Mújica pelo Henrique. Cristo é mais difícil de substituir, mas há outros, há o Pedro Santos e outras novidades, para as quais estamos preparados. O Arouca mantém a caraterística de que gosta de ter bola, pressionar e atacar a profundidade. Será um jogo muito difícil mas estamos preparados. Sobre o mercado não nos podemos queixar, baixámos a idade do plantel, preparámos o futuro e temos jogadores que, no conjunto das posições, é mais completo e tem um potencial para o presente e futuro do Sporting”.
Esperava que Pote e Trincão tivessem outra utilização nesta pausa para seleções? “Isso é escolha do selecionador. Fiquei feliz por serem chamados porque é um orgulho para o clube, agora a utilização depende dos jogos e do treinador e não esperava nada nesse aspeto. O que espero é que venham sempre sem lesões”.
O Sporting tinha plano A no mercado, Fotis Ioannidis, que falhou. Em que letra enquadra Conrad Harder? E há um plano A para o caso de perder Gyokeres em janeiro? “Ainda agora este mercado fechou… Todos sabíamos que tínhamos o plano de um jogador mais feito. Nós falhamos muito aqui e já tinha dito isto de um ala que tentámos e não conseguimos, faz parte. Não conseguindo esse jogador, tínhamos um plano e olhamos para um jogador de potencial, não queremos um segundo Viktor [Gyokeres] porque isso não é possível, mas um jogador de características parecidas, para que se acontecer algo ao Viktor não seja preciso mudar características. Falhando o Fotis, olhámos para a lista e vimos o potencial e para jogarmos da mesma maneira. Havia um clube inglês que pagava mais e foi isso que aconteceu, olhámos para o potencial do Conrad”.