Sporting prejudicado garantem Jorge Faustino e Marco Ferreira
Dupla de antigos árbitros da Liga Portugal revela lances de gravidade elevada que foram completamente ignorados por Cláudio Pereira e respetiva equipa de VAR
O Sporting – Santa Clara terminou com vitória dos açorianos, por 1-0. Cláudio Pereira, juiz da partida, teve uma exibição completa de erros. Jorge Faustino e Marco Ferreira avaliam (de zero a cinco) com “nota 1”, passando a explicar os lances, ao jornal A Bola.
Jorge Faustino garante que “Vinicius desinteressou-se da disputa da bola para chocar e bloquear a passagem de Geny Catamo acertando-lhe nas costas e anca. Ficou por sancionar penálti favorável ao Sporting”. Já Marco Ferreira explica: “Lance na área do Santa Clara com Geny a cair após contato com Vinícius, defesa, sem possibilidade de disputar a bola, atinge o adversário, com a sua anca, desequilibrando e impedindo o adversário de prosseguir. Penálti por assinalar sem a devida intervenção do VAR”.
“Gyokeres rematou e Safira atirou-se para a sua frente a tentar impedir que a bola passasse. Abriu o braço de forma arriscada e em volumetria não natural tendo a bola batido no seu braço esquerdo. Penálti”, assegurou Jorge Faustino, com Marco Ferreira a ter opinião semelhante: “Lance na área do Santa Clara com Gyokeres a rematar a bola com esta a bater no braço do Safira. O jogador atira-se para a zona da bola acabando por intercetá-la de forma irregular. Penálti por assinalar sem a devida intervenção do VAR”.
Além das duas grandes penalidades, os especialistas recordam ainda um lance perto da área açoriana, em que nada foi assinalado: “MT, na rotação para a bola, abriu o braço e acertou na face de Geny Catamo impedindo-o assim de poder continuar a correr para a bola. Ficou por sancionar pontapé-livre direto à entrada da área”, explica Jorge Faustino. “Matheus Pereira usa o braço para impedir Geny de disputar a bola acabando por derrubá-lo de forma imprudente. Livre direto por assinalar”, garante Marco Ferreira.
Duarte Gomes também analisou a arbitragem de Cláudio Pereira, arrasando o juiz do encontro por uma prestação de nível muito inferior ao exigido na primeira divisão. Além dos dois penáltis, descortinou outro lance que não foi assinalado.
